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Mostrando postagens de outubro, 2009

O Conhecimento de Deus e a nossa Santificação

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A vontade de Deus é que O conheçamos – aliás, este é o motivo fundamental da Sua revelação: para que, confrontados com ela, nos rendamos a Deus, O adoremos, e neste ato, sejamos santificados cada vez mais. Jesus ora: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). Paulo considerou todas as outras coisas como perda, diante da realidade sublime do conhecimento de Cristo; conhecer a Cristo era a sua prioridade; ele declara: "Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus meu Senhor: por amor do qual perdi todas as cousas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Fp 3.8). Conhecer a Deus é deparar-nos com a Sua santa majestade e, ao mesmo tempo, termos maior clareza de nosso pecado, daí o sentimento de pequenez, pecaminosidade e perdição. O caminho da santificação passa invariavelmente pelo conhecimento de Deus, conforme Ele mesmo se revelou através

A REFORMA NÃO É UMA OPÇÃO, MAS UMA NECESSIDADE

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A Reforma não é uma caiação da velha estrutura religiosa, nem uma pele bronzeada para cobrir o esqueleto doente de uma teologia herege. A Reforma não é uma mudança epidérmica motivada apenas pela busca do novo. A Reforma é uma volta às Escrituras, um retorno à doutrina dos apóstolos, um compromisso inalienável com a verdade divina. Vamos, aqui abordar três áreas na vida da igreja contemporânea que precisam de Reforma profunda, urgente e bíblica: 1. Precisamos de Reforma na Teologia - A teologia é a base, o alicerce e o fundamento da vida. A ética decorre da teologia e não esta daquela. A teologia determina o comportamento; a doutrina rege a vida. Se a teologia estiver errada, a vida não p ode estar certa. A igreja cristã havia se desviado da doutrina dos apóstolos e acrescentado muitos dogmas estranhos e heréticos ao seu arcabouço doutrinário. A Reforma denunciou esses erros, eliminou-os e colocou a igreja de volta nos trilhos da verdade. Hoje, precisamos de uma nova Reforma. Há mui

A Autoridade última instância - 1 Pedro 4:11

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Qualquer um que proclama fielmente e corretamente a Palavra de Deus vai falar com autoridade. Não é nossa própria autoridade. Não é nem mesmo a autoridade eclesiástica inscritos para o cargo de professor ou de um pastor na igreja. É uma autoridade ainda maior do que isso. Na medida em que nosso ensino reflete com precisão a verdade das Escrituras, ele tem todo o peso da autoridade do próprio Deus por trás dele. Esse é um pensamento desconcertante, mas é precisamente como 1 Pedro 4:11 nos ensina a lidar com a verdade bíblica: "Se alguém fala, deixá-lo falar como os oráculos de Deus". Claro que é uma ameaça profunda à tolerância de uma sociedade que ama o seu pecado e pensa de um compromisso como uma coisa boa. Para falar com ousadia e declarar que Deus tem falado com a finalidade não é elegante nem politicamente correto. Mas se acreditamos verdadeiramente que a Bíblia é a Palavra de Deus, como podemos lidar com isso de outra maneira? Muitos evangélicos modernos, intimida

O COMPORTAMENTO DA EXPECTATIVA PELA VOLTA - 1 Ts. 5.4-11

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Na lição passada estudamos sobre a brevidade da volta de Cristo, acompanhando os eventos registrados no capítulo 24 de Mateus. Não gostaria de suscitar aqui questões teológicas. Neste episódio, os discípulos de Jesus perguntam sobre sua vinda e o fim de todas as coisas.  As palavras do próprio Cristo apresenta um aviso, um alerta aos seus seguidores,  como conferimos nas expressões para  "que ninguém vos engane" e " O filho do homem virá no tempo em que não pensais".  Quero evidenciar que o advento da vinda é repentino, glorioso, físico e pessoal.  Esse evento, de forma alguma, gera nos eleitos desconforto. Pelo contrário, gera satisfação, pois encontraremos com aquele que há de transformar nossos corpos em glorificados, com aquele que nos concedeu conhecer do seu amor infindo, com aquele pelo qual tenho acesso ao céu. O evento da vinda gera esperança que reflete diretamente na vida cotidiana de forma a olharmos como se sente o dono da vida olhando para minh

Breve virá - 1 Ts. 5.1-3

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É assim que inicia a epígrafe do texto sagrado. Paulo usa novamente   “Irmãos” => De modo claro e objetivo iniciando outro assunto, no entanto diretamente relacionado com o assunto anterior que é a  “ Parusia ”.  O que parece é que o apóstolo responde uma pergunta dos irmãos , podemos ver isso com a conexão  relativamente aos tempos e épocas  => O porque da pergunta? A pergunta não surge por medo ou incerteza, ela surge de uma preocupação exagerada e que se sentiam moral e espiritualmente indignos de reunir-se com o Senhor nos ares. Daí surgiu a preocupação de se prepararem de modo adequado. Paulo usou o pleonasmo  cronos  e  kairós , ou seja, existem eventos que seguem o curso normal e outros serão eventos específicos da ação de Deus na História. Essa ação será repentina e inesperada: Mt 24.36-44; Mt 25.1-12; Mc 13.33-37; I Ts 5.2,3; Ap 3.3; Ap 6.16.15. e  Gloriosa e triunfal: Hb 9.28; Mt 24. 30; II Ts 1.7; I Ts 1.10; I Co 15. 25; Ap 19. 11-16.  “O testemunho indiscutível das Es
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Olá, queridos! Minha tentativa com o texto não é explicar a essência do amor, até porque todos nós já sabemos que é Deus. O que tentarei explicitar é a profundidade desse amor, que leva Paulo escrever aos Romanos com tantos argumentos filosóficos e lógicos, como resposta implícita ao contexto. "Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria e do conhecimento de Deus, quão insondáveis são os teus juízos e quão inescrutáveis seus caminhos, quem pois conhece a mente do Senhor ou quem foi seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele, para que ele venha a ser restituído? Porque dele e por meio dele e para ele são todas, eternamente, Amém". Em romanos, Deus revela sua misericórdia para com todos nós, os gentios, já que Israel não entendeu seu chamado para o evangelho. "Deus sendo rico em misericórdia...com o amor com que muito nos amou, estando nós mortos em delitos e pecados..." Na carta aos Efésios 3.14-18: " Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pa