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Mostrando postagens de dezembro, 2009

II Coríntios 5.4-5

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“Pois na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida”. Ora, foi o próprio Deus quem nos preparou para isto, outorgando-nos “o penhor do Espírito” . Que declaração de Paulo fantástica, quando se refere ao tabernáculo, estamos falando em nosso corpo físico, exposto as aflições, aos anseios. A tradução original seria gememos deprimidos. Forte, não? Na Versão Padrão Revista (RSV) está “suspira cheio de ansiedade”. Por que as aflições do corpo mortal nos deprimem. Apesar das limitações, ele não espera nada dessa natureza (carnal), Paulo anseia um corpo melhor e novo ( glorificado ), pois esse sim não há perseguição, sofrimentos. Então, ele emprega duas metáforas (CMB). Primeira metáfora é de vestir um vestuário extra, que recobre o que já está usando (o que estamos nesse tabernáculo...querermos ser... revestidos). Segunda metáfora, a de uma coisa ( carne ) que é devorada por out

PROVIDÊNCIA E DECRETO

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Todas as obras providenciais de Deus na vida do mundo e de seus habitantes são produto do decreto eterno de Deus, que é o plano de Deus para a totalidade da sua criação. Todas as cousas que acontecem na história do mundo, das nações e dos indivíduos são o produto desse mesmo decreto. O decreto vem primeiro lógica e, então, cronologicamente; a providência é a execução temporal do decreto eterno. Todos os atos da história do mundo foram decretados por Deus antes da fundação do mundo, mas eles são realizados no decorrer do tempo pela obra providencial de Deus (Sl 2.7-8). Portanto, é justo dizer que a providência divina é um corolário necessário do decreto soberano divino. Este último é eterno e a primeira é histórica. Os propósitos eternos de Deus são realizados na nossa história de forma que os seus atos providenciais são o cumprimento do seu plano para o universo e para os indivíduos que nele habitam. O decreto divino “é a causa formal e final da presença e atividade providencial de D
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"Se Deus é bom e Todo-poderoso por que não acaba com o mal? Ou é bom, mas não é todo-poderoso mas não é bom."(Frase atribuída a Epicuro Filósofo grego)   O Mal, como proposto nessa frase, não existe.  O mal como ente só existiria se um ser absoluto o assumisse como seu caráter.  O mal que existe é a maldade, que é um desejo, uma decisão, um comportamento.  Coisa de criatura, não de criador.  Para Deus acabar com o mal tem de acabar com os maldosos.  Para acabar com os maldosos ele pode optar pela aniquilação ou pela conversão.  Se optar pela conversão tem de oferecer o perdão.  Para oferecer o perdão tem de assumir o ônus cobrado pela justiça. http://vai.la/ou9 01/12/2009