Conceito Bíblico de inspriração

Toda escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, repreender, para corrigir, para instruir em justiça[1]”. Em outras palavras, o texto foi “soprado por Deus[2]e, por isso dotado de autoridade divina para o pensamento e para vida do crente.
Os livros bíblicos são chamados de inspirados por serem o produto divinamente determinado, de homens inspirados; os escritores bíblicos são chamados inspirados por terem recebido o sopro do Espírito Santo, de maneira que o produto de suas atividades transcende a capacidade humana e recebe autoridade divina. A inspiração é a influência sobrenatural exercida nos escritores sagrados, pelo ES, em virtude da qual os seus escritores recebem fidedignidade divina.
O sopro de Deus é nas escrituras, o símbolo do seu poder onipotente, o portador da sua Palavra criadora. “Os céus por sua palavra se fizeram, e pelo sopro de sua boca o exército deles[3]”. É precisamente, onde as operações são ativas, pela palavra de sua boca. Quando Paulo declara que “toda a escritura” ou “cada escritura” é o produto do sopro divino, ele afirma que toda energia possível que as escrituras são produto de uma operação especificamente divina.
O próprio Cristo atesta da veracidade dos escritos bíblicos quando faz inúmeras citações ao AT nas passagens do NT: Quando é interrogado pelos fariseus a respeito do divórcio, e Jesus lhes responde com Gn.2.24. Outra evidência que Jesus reivindica autoridade do AT, foi quando explica as escrituras: “...importava que se cumprisse tudo que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos profetas, e nos Salmos[4]”. Estas duas passagens são prova e evidência do testemunho de Jesus acerca das escrituras, como sendo partes e em tudo o que diz, é divinamente inspirado.
 De igual modo os apóstolos também reivindicam autoridade aos seus escritos quando na natureza de seus discursos, além de estarem fisicamente com o messias, onde quer estivessem pregando o evangelho, poderiam sem sombra de dúvidas atestar a natureza do evangelho que pregavam. Pois, quando pregavam que “Jesus morreu segundo as escrituras[5] e “que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segunda as escrituras[6]”. Podemos afirmar muito claramente a razão para este apelo constante às escrituras, de forma que basta que esteja algo contido nas escrituras para ter autoridade infalível.
     


[1] 2 Tm. 3.16
[2] Gr. theopneustos
[3] Sl.33.6
[4] Lc.24.44-45
[5] 1Co.15.3
[6] 1Co.15.4

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