Em nome da unidade - At. 2.44

Irmãos, fico fascinado! Cada vez que conheço pessoas, mais adoro a Deus, não pela complexidade das mesmas, mas a capacidade do ser humano em gostar de coisa ruim. E mais, transformar as coisas ruins em boas em prol de uma pseudo-unidade, se é que podemos chamar assim. Pessoas que se juntam para fazer coisa errada e outras são coniventes só para permanecer ligadas ou unidas e/ou importantes. Adoro a Deus, porque é fonte de todo bem, ou como diz Kant sem saber, sumo-bem.

Observe o texto sagrado:
"E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum".
Ok! Você pode achar assim: esse texto é de unidade, o que quer dizer com isso? Vamos para história, em Babel, onde houve unidade de certa forma, os homens uniram e fizeram uma coisa, lembra disso? 
 "E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala. E aconteceu que, partindo eles do oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali. E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume por cal".


No verso 3 do capítulo 11 (acima), remonta um cenário interessante da igreja atual, que só se une para fazer obra:


No primeiro momento entendemos logo o que o Senhor quer falar: comunicação. Falar a mesma língua, significa identificar-se com seu semelhante. E ainda mais, são capazes de construir nações, reinos, reconstruir monumentos e memoriais. 
"E o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer". (Gn.11.6)
A língua que distingue um povo, seja ela do orgulho, da insensatez, da maledicência, da mentira, de falsas doutrinas, de falso evangelho, ou seja, pessoas com mesmo linguajar irão se juntar. E agora? Não haverá restrição, não há obstáculo, seja para o bem e/ou mal.  


Então, a Trindade decide intervir, confundir para que eles não se entendam, ora, Deus confundir pessoas? Como? Bem, eles não chegariam aos céus edificando a cidade, mas perderiam tempo e muito tempo para edificar algo tão grandioso, que perderiam o foco do que realmente era importante. E o que era importante? O próprio Deus! 


Já em Atos é diferente, o próprio Deus une pessoas em torno de uma língua: A oração, a palavra, na doutrina, do verdeiro evangelho. E não se preocupavam em edificar templos, porque eles tinham o próprio Deus dentro deles, não pintavam paredes, mas expunham a paredes do seu coração as gotas de sangue carmesim do único que pode perdoar pecados.



Quantos de nós em razão de mantermos uma unidade ou posição, perdemos tempo e deixamos de lado o que realmente importa? Voltemos ao evangelho, porque o próprio Deus nos guiará a toda verdade e porá pessoas perto de nós que falam a mesma língua, a língua dos céus.

Soli Deo Gloria
Jessé Almeida 

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