Lucas 12.10

Olá irmãos, amados! 

Nessa dia andei pensando no evangelho de João capítulo 12 verso 10 e 11, onde se inicia a conspiração para matar Nosso Senhor. No cap. 11 vemos claramente o sumo-sacerdote Caifás (até onde sabemos, seu título é fruto de nepotismo, pois por legitimidade o sumo-sacerdote seria João Batista, que é da família de Arão) elaborando um plano para abafar o Ungido. Alguns dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, cidade localizada cerca de 6 km de Jerusalém, de onde mais tarde Ele faria sua entrada triunfal. 

No mundo de hoje, a literatura; os veículos de informação; as discussões; todo tipo de idéia ou princípio estabelecido em Deus e em sua palavra tem sido posto de lado, ou melhor, os homens tentam abafar e matar. Podemos ver claramente hoje que tudo o que pode ser visto ou fazer menção a pessoa de Jesus, para o sistema caído em que vivemos, deve morrer. E não foi diferente nos dias em que Jesus esteve na terra, tanto é, que o mataram. Há pelo menos dois motivos pelos quais o sistema pretende matar Jesus Cristo:

1 - A religião não querer a vida de Jesus, porque isso compete a morte dela (ver cap. 11.49-50);

A pessoa que representa aqui a religião é Caifás, era genro de Anás (sumo-sacerdote de grande influência), tornou seus 5 filhos sacerdotes e seu genro em sumo-sacerdote, para continuar no poder. Penso que nós brasileiros conhecemos isso muito bem! Anás passou a ser um político, ele então encontra uma forma de dominar o povo, deixando seu genro sobre sua influência. O povo, como era de se esperar segue a Cristo, pois quem pode ficar inerte à sua voz ou agir, quando, por exemplo, viram Lázaro de pé? Os religiosos perderiam seu salário; suas regalias, lógico! No cap. 10 na parábola do Bom Pastor, ele diz que: "...Eu sou a porta...". A porta não é a religião! Não só isso, mas dá a vida pelas suas ovelhas (cap. 10.11). A religião procura seguidores, Jesus quer alunos. Ainda no capítulo 10, Jesus compara a religião ao ladrão que vem para matar roubar e destruir, mas Ele veio para dar vida e em abundância.

2- A religião quer créditos, Jesus é a glória! (vv. 11)

Caifás era homem orgulhoso e como todo orgulhoso, ele não quer perder prestígio, tanto é que a preocupação dele não estava no que o povo cria, ou seja, qual o sistema de doutrinas, o que Jesus falava... mas era: Eles não me ouvem mais, e portanto, devemos tomar uma atitude enérgica. Ao mesmo tempo em que Caifás se preocupa com ele mesmo, o Ungido entra em grande glória. Naquele momento a multidão que vira Lázaro sair da sepultura dias antes, agora aclama aquele que tem poder para ressuscitar o corpo e alma. A glória em pessoa, como Paulo define aos Colossenses cap. 1.15: "Ele é a imagem do Deus invisível...".  Jesus não se preocupa com os créditos, ele queria fazer aquilo que o Pai ordenara, relembrando do Getsemani: "...Pai seja feita tua vontade...". Jesus não precisou de palavras para o povo acreditar, mas fez o que nenhum outro poderia ter feito, morrer e morte de cruz, por mim e por você.
A Ele a glória, porque Ele é a glória!

Ele é aquele que era, que é e que há de vir. Ele é o Rei da glória!
Então, Soli Deo Gloria!

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